segunda-feira, 25 de junho de 2018

Final do ano letivo

Na sexta-feira passada, foi o último dia de aulas e nós fizemos uma grande festa na escola!


Houve atuações dos alunos do 4º ano e de algumas turmas, nomeadamente a nossa, com os professores de Música. Entregaram-se certificados aos alunos do 4º ano, que finalizaram este ciclo. Ainda houve animação do Humberto Silva, dança oriental com a professora Marie Beatriz, um insuflável, lanche partilhado para as crianças e petiscos para os adultos, com a colaboração da Associação de Pais.


A escola estava toda enfeitada e nós demos um grande contributo! As nossas lanternas ficaram muito giras e, quando lhes batia o sol, parecia que estavam acesas.






Agora que o ano letivo chegou ao fim, é altura de descansar e brincar muito.

BOAS FÉRIAS A TODOS.

 APROVEITEM BEM O TEMPO!

DIVIRTAM-SE!

😎


O porco vaidoso e o sapo robô


Este ano estivemos envolvidos num projeto de articulação com uma turma do 6º ano. Era o projeto «Escrita com tinta».

O objetivo era fazermos um livro. Nós escrevíamos a história e os alunos do 6º ano faziam as ilustrações. 

Demorámos três semanas a criar a história. Demos-lhe o título de «O porco vaidoso e o sapo robô». Depois, entregámos a história aos nossos colegas.

Eles começaram a fazer as ilustrações com uma técnica muito gira! Mas, como surgiram muitas atividadesao longo do 3º período, os alunos do 6º ano, acabaram por não conseguir concluir todas as ilustrações. No entanto, ficou prometido que no início do próximo ano letivo as vão concluir. Nós vimos as ilustrações que eles já concluíram e gostámos muito!

Ficou prometido que no no próximo ano letivo o livro fica pronto. A partir dele, irá ser feito um filme, em movie maker, que  mostraremos aqui.

Apesar de não serem os nossos desenhos a fazer parte do livro, tivemos vontade de os fazer e de apresentar a nossa história aos colegas da nossa escola. Foi o que fizemos durante a Semana da Leitura.


Aqui fica a história e as nossas ilustrações...

O porco vaidoso e o sapo robô

No tempo em que os animais falavam, havia um porco muito vaidoso, que vivia numa floresta, dentro de uma árvore oca. Mesmo ao lado da árvore, havia um lago que o porco dizia que era a sua piscina privativa.

        
       O porco era tão vaidoso e gostava tanto de roupa que ia a desfiles de moda, estava sempre a ir às compras, vestia roupas elegantes e gostava muito de se ver ao espelho.


          Num dos desfiles em que participou, ganhou um troféu e guardou-o numa vitrina, que pôs à entrada da sala, para que os amigos que o fossem visitar vissem o troféu. Pôs um alarme na vitrina e uma câmara de vigilância para os ladrões não o roubarem.


          Ele usava sempre um chapéu ou um boné com a pala para trás, óculos de sol, uns chinelos e um colar dourados a imitar o ouro, uma gravata e um cinto a condizer com a roupa.

          O porco era tão vaidoso que queria ser muito elegante, por isso usava o cinto muito apertado para parecer mais magro, fazia dieta e exercício físico. 


     Todos os dias dava vinte voltas a correr à volta do lago. A seguir, dava grandes mergulhos e nadava durante meia hora.


          Do outro lado do lago, vivia o sapo robô. O sapo tinha inveja do porco porque ele tinha muitas roupas e, além disso, quando o sapo queria ir para o lago tinha que vestir o seu fato de mergulho, ao contrário do porco que despia a roupa.


          Quando o porco mergulhava ou fazia bombas para a água, molhava o sapo robô.


 O sapo ficava sempre irritado porque algumas das suas peças já estavam a ficar enferrujadas e também porque tinha medo de entrar em curto-circuito.


          Um dia, o porco queria ir para o lago mas o sapo não o deixou passar e disse-lhe que ele era feio e gordo. O porco ficou muito ofendido, triste e furioso e disse-lhe:
          - Tu é que és!


          Então, o porco fingiu que ia para casa mas, quando o sapo virou as costas, ele foi a correr e deu uma grande bomba na água.


          O sapo robô ficou todo molhado e entrou mesmo em curto-circuito.


          Num dos ramos da árvore oca vivia uma aranha que era mecânica e que assistiu a tudo. A aranha pôs a sua mala de ferramentas às costas e desceu no fio da sua teia, que servia de elevador. 

Depois foi muito depressa arranjar o sapo robô. A aranha demorou algum tempo para o consertar, mas lá conseguiu!


          O sapo reiniciou o seu programa e recordou-se de tudo o que tinha acontecido, por isso ficou furioso.
          O porco, ao ver que o sapo robô tinha entrado em curto-circuito, sentiu-se arrependido e pediu-lhe desculpa. Mas, o sapo estava tão aborrecido que não o perdoou e disse-lhe:
          - Nunca mais te quero ver!
          Depois, virou-lhe as costas e foi para casa.


          Eles ficaram zangados e sem se falarem durante duas semanas.
          Ao fim desse tempo, o porco tentou pedir desculpa outra vez, mas o sapo robô não aceitou novamente.
          O porco, para desabafar, ia falando com a árvore. 


        Como a árvore já tinha muitos anos, também tinha muita experiência e muita sabedoria. Então, decidiu falar com a aranha mecânica para as duas tentarem ajudar a resolver o problema. Disse-lhe:
          - Vai falar com o sapo robô e explica-lhe que o porco está mesmo arrependido do que fez. Depois tenta convencê-lo a deixar que o porco vá a casa dele para eles conversarem.


A aranha foi falar com o sapo e ele concordou em conversar com o porco.


          No mesmo dia, o porco vaidoso foi falar com o sapo robô. Conversaram durante muito tempo e fizeram as pazes. Combinaram que, a partir daquele dia, o porco ia para o lago das nove horas até às nove horas e meia da manhã. O porco prometeu que ia ter mais cuidado a mergulhar e, sempre que quisesse dar bombas, avisava o sapo.


          O sapo, sabendo a que horas é que o porco ia para a água, vestia o seu fato de mergulho e, assim, já não ficava molhado e já não resmungava.
          Eles ficaram amigos para sempre e nunca mais discutiram.


Livro com animais, esta história está demais!




domingo, 24 de junho de 2018

Animações dos quadros de Joan Miró

Os quadros de Joan Miró inspiraram algumas pessoas a fazer pequenas animações.






O que acham das animações?

História a partir das obras de Miró - O Paulo e a toalha




O Afonso e o Lourenço, inspirados por este quadro de Miró, escreveram a história «O Paulo e a toalha».

Depois de a corrigirmos, ficou assim:



O Paulo e a toalha

O Paulo foi fazer um piquenique sozinho, na praia, numa noite em que o céu estava estrelado.
Levou bolachas, água, sumo, iogurtes, batatas e salsichas. Passado um tempo foi dar um mergulho.
Depois foi-se limpar e ficou a olhar para as estrelas, deitado na areia porque a toalha estava molhada.
De repente, levantou-se muito vento e a toalha voou. O Paulo foi atrás da toalha, mas não a conseguiu apanhar, porque ela ficou presa nas rochas. Continuou a tentar tirá-la de lá, mas como não conseguiu, desistiu.
Passou muito tempo e ele começou a ficar com fome, por isso resolveu ir comer bolachas.
Como estava muito vento, ele ficou constipado, portanto decidiu ir para casa.
Quando chegou a casa, foi-se logo deitar na cama. Percebeu que estava com febre.
Passado um bocado, a febre já tinha passado e ele foi beber um copo de água.
No dia seguinte, voltou à praia para tentar tirar a toalha das rochas. Desta vez, conseguiu! Ele ficou muito contente porque era a sua toalha favorita.






segunda-feira, 18 de junho de 2018

História inspirada nas obras de Miró - «A festa dos monstros»



A Letícia e a Maria Eduarda, inspiradas neste quadro de Miró, inventaram a história «A festa dos monstros».

Depois de a corrigirmos e melhorarmos, ficou assim:



A festa dos monstros

Era uma vez três monstros que eram irmãos e que iam fazer uma festa. Eles queriam chamar muitos amigos mas, quando o irmão mais desastrado de todos ligou para os amigos para os convidar, disse que a festa ia ser dali a dez minutos. Por isso, nem todos os amigos apareceram.
Passados dez minutos, os monstros ainda não tinham feito nada para a festa. A casa estava toda desorganizada e ainda não tinham enchido os balões.
O monstro mais desastrado de todos disse-lhes:
- Oh, não! Que desastre!
- Não faz mal – respondeu o monstro mais novo.
- Dling, dlong – tocou a campainha.
- Agora sim, faz mal – disse o monstro desastrado, muito preocupado.
- Tive uma ideia! Vamos pedir ajuda aos nossos amigos – disse o monstro do meio.
- Boa ideia! – disseram os outros dois.
E assim foi. Os amigos ajudaram a organizar e a enfeitar a festa e foi a melhor festa de sempre!






quinta-feira, 14 de junho de 2018

Histórias a partir de obras de Miró - Os animais do circo


Os artistas servem de inspiração a outras pessoas, inclusive a outros artistas.

Este trabalho foi feito por alguém que se inspirou nas obras de Miró.

O Gabriel e a Sara escolheram-no  para  se inspirarem também e inventarem uma história.

Depois de a corrigirmos e melhorarmos, a história ficou assim:


Os animais do circo

Era uma vez um pássaro, um gato, uma borboleta, uma estrela e um olho de cristal, que viviam no circo.
 Um dia, estavam a treinar para a atuação que iam fazer no dia seguinte. O gato estava a levantar pesos para fazer exercício e a estrela estava a fazer malabarismo. A estrela, como era muito forte, atirou as massas com muita força ao ar e, quando elas caíram, escorregaram-lhe das pontas. Uma das massas bateu no gato, por isso ele ficou tonto, desequilibrou-se e foi contra uma árvore, que ia ser usada noutra atuação. A árvore caiu em cima do gato, mas não se estragou.
A borboleta, que estava a ensaiar a sua dança, viu tudo e resolveu ajudar. Com as suas asas, fez magia e levantou a árvore. O gato acordou meio tonto e teve que ir descansar um pouco, mas à noite já se sentia bem.
No dia a seguir, fizeram o espetáculo normalmente, sem estas trapalhices. O pássaro apresentou o espetáculo, o olho de cristal foi o domador de leões, a borboleta dançou funk, o gato fez trapezismo e a estrela fez malabarismo sem deixar cair as massas.
O público adorou o espetáculo!